segunda-feira, 23 de abril de 2012

O golpe



"Irmãos de 16 anos enganam 75 mil investidores com "robô analista"

Acusados emitiam uma lista de ações selecionadas por um robô que não existia, uma fraude para deixar Madoff com inveja.


Vale a pena ler na íntegra!



quinta-feira, 12 de abril de 2012

Bolsa quer simplificar recolhimento de IR

"A BM&FBovespa estuda, desde o início deste ano, um projeto que visa simplificar o recolhimento do Imposto de Renda por parte de investidores pessoas físicas que compram e vendem ações na bolsa. O objetivo, de acordo com Edemir Pinto, diretor presidente da BM&FBovespa, é postergar o recolhimento do IR no longo prazo, somente no momento que o dinheiro saia do mercado."

Vale a pena ler na íntegra!
http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Acao/noticia/2012/04/bmfbovespa-quer-simplificar-recolhimento-de-ir.html


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Home broker portátil


As corretoras que oferecem o home broker portátil

"Os investidores mais ativos e aficionados por tecnologia já devem ter percebido que uma série de corretoras entraram na onda de oferecer versões móveis de seus home brokers, acessíveis de qualquer lugar via tablet ou smartphone. A maioria delas oferece o serviço sem custo adicional algum, seja como forma de aplicativo, seja como versão mobile que deve ser acessada via web.

Os mobile brokers estão disponíveis principalmente para iPhone e iPad. Algumas corretoras, porém, oferecem também versões para Blackberry, e hoje já ocorre um movimento forte de lançamentos para o sistema Android. A desenvolvedora de sistemas CMA, que oferece sistemas móveis para corretoras como Walpires e Souza Barros, possui em sua paleta de produtos mobile brokers para iPhone e iPad acessíveis diretamente via web, aplicativos de acompanhamento de mercado disponíveis na Apple Store e também um aplicativo de negociação e acompanhamento de cotações que pode ser baixado para Blackberry."

Vale a pena ler na íntegra!
http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/acoes/noticias/as-corretoras-que-oferecem-o-home-broker-portatil




quarta-feira, 4 de abril de 2012

Simuladores

Só não podemos esquecer, que quando é o nosso dinheiro "real" que esta em jogo, os sentimentos não são os mesmos. Não arriscamos da mesma maneira! Não são todos os investidores que alcançam o sucesso dos simuladores na vida real.


Muito além do Banco Imobiliário
Por Sérgio Tauhata | De São Paulo

O consultor Cristiano Buchar perdeu dinheiro em 2008 e ficou traumatizado, mas games o ajudaram a recuperar a confiança para voltar ao mercado em 2011

Na época um recém-chegado ao mercado acionário, o consultor tributário Cristiano Vargas Buchar, 34 anos, viu seus rendimentos virarem fumaça de uma hora para outra em 2008. O crash durante a crise do subprime levou o Ibovespa a acumular perdas de 42,22% naquele ano. O tombo causou uma fratura na confiança do investidor, que se tornou arredio e ressabiado com tudo relacionado a ações.
Mesmo a recuperação que se observou na BM&FBovespa em 2009 foi insuficiente para animá-lo a retornar. Buchar acreditava-se despreparado para enfrentar os riscos do setor. No segundo semestre de 2011, no entanto, decidiu voltar a investir em papéis de empresas, ainda que as ações passassem por grande volatilidade em pleno turbilhão causado pelos problemas da Grécia. O que mudou? Um jogo o ajudou a compreender como equilibrar os riscos de sua carteira.
Meses antes de voltar a aplicar em renda variável, Buchar conheceu o Dosh, um simulador de home broker para Facebook. Entusiasmou-se. "Comecei a fazer algumas aplicações para desenferrujar e, quando vi, a febre do investimento já tinha me conquistado de novo." O sistema turbina os poderes dos usuários, que podem 'aplicar' também em ações de companhias listadas nas bolsas de Nova York e Nasdaq, por meio da bolsa BATS.
"Nós queríamos montar uma plataforma de jogo. Por isso acrescentamos a possibilidade de se aplicar em papéis no exterior, o que não é possível na vida real. Além disso, aproveitamos os recursos da rede social: os usuários podem seguir uns aos outros, conversar e até fazer apostas", explica André Fonseca, CEO da ZukFab, criadora do Dosh.
Para Buchar, a competição do jogo ajuda a manter o interesse em alta. "O sistema tem ranking e isso nos estimula a ver quem ganha mais", conta ele. A disputa fica ainda mais acirrada, porque parte da pontuação pode ser trocada por prêmios em dinheiro. "No ano passado consegui alcançar o primeiro lugar e já ganhei R$ 1,7 mil." A plataforma conta hoje com 100 mil usuários cadastrados.
"Jogar me permitiu aprender mais sobre o mercado, uma vez que as cotações são de verdade. Na bolsa real estou usando estratégias que simulei primeiro no Dosh. E está dando certo." O consultor diz que desde que voltou a investir em ações, no fim do ano passado, tem conseguido um retorno médio de 5% ao mês com os papéis de sua carteira real. "Mesmo antes de o mercado embalar de novo, conseguia ganhos de 3% no mês."
A experiência do consultor Cristiano Buchar ilustra como os games on-line podem acelerar o aprendizado de conceitos financeiros. Coordenador do portal Game Cultura e doutor em semiótica com especialização em videogames, o professor Roger Tavares, do Centro Universitário Senac-SP, avalia que a tecnologia digital reproduz com fidelidade condições da vida real dentro de um ambiente virtual e, assim, permite ao jogo ser ao mesmo tempo entretenimento e um laboratório de teste.
"Através dos games você verifica coisas que acabam não sendo percebidas no dia a dia fica. Por exemplo, se ficar rolando o cartão de crédito qual será o prejuízo? Ou como testar os modelos de orçamento equilibrado? Os jogos permitem que você possa fazer isso sem obviamente ter o prejuízo", diz.
Ciente do potencial das ferramentas on-line para a educação financeira, a Cedro Finances, consultoria de TI especializada no mercado financeiro, criou no início de 2011 a plataforma Goumi, um jogo dentro do conceito de Massive Multiplayer On-line Game (MMO), voltado a crianças e adolescentes entre sete e 15 anos. "O ambiente reproduz uma cidade, onde cada usuário tem seu 'avatar' e pode interagir entre si. O objetivo do Goumi é prosperar e aprender. Para isso, os jovens tem de administrar seu orçamento, criar negócios e investir", explica o gerente de Marketing da Cedro, Samuel Paiva.
Com seis mil jogadores, Paiva diz que a meta do Goumi para 2012 é alcançar 100 mil usuários, por meio de promoções e parcerias. "Nós temos tido uma ótima receptividade nas escolas. Educação financeira com livros não funciona direito para crianças pequenas. A diversão ajuda muito nessa hora", afirma Paiva.
A Cedro, parceira da BM&FBovespa, também é a desenvolvedora do simulador "Valor em Ação", no portal do Valor na internet. O game, que este ano vai dar um carro ao vencedor da temporada de 2012, já conta com 3,9 mil usuários. No simulador, que reproduz a operação de um home broker, o participante recebe um aporte virtual de R$ 100 mil para "aplicar" na bolsa.
O professor do Senac Roger Tavares ressalta também benefícios adicionais dos games. Segundo o especialista, a simples prática ajuda a desenvolver qualidades cognitivas e habilidades, como raciocínio lógico e até liderança. "Pra ganhar uma partida multiplayer o jogador tem de bolar estratégias, saber formar uma equipe e avaliar cenários. É uma maneira de se exercitar vários tipos de inteligência."

                                        Neco Varella/Valor / Neco Varella/Valor        Cristiano Buchar