segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Aversão ao risco

Olha que texto interessante que li no livro "A bolsa para Mulheres" de Sandra Blanco

"Na matemática, dois mais dois são quatro! Em estatística, a possibilidade ou probabilidade de dar cara ao jogar uma moeda é de 50%. No entanto, na matemática das finanças, a coisa não é tão racional assim. Quer ver? Se oferecessem a você as seguintes opções A e B para ganhar dinheiro, qual você escolheria?

A: ganhar R$ 500
B: ganhar R$ 1.00 com 50% de probabilidade

Dadas essas alternativas, a maioria das pessoas escolhe a A, embora o retorno esperado de ambas as alternativas sejam iguais. A "certeza" é o que pesa na escolha dos participantes. Diante da oportunidade de ganhar R$ 500 com certeza, por que arriscar, se existe a chance de não ganhar nada, zero? É o que pensa a maioria.
A possibilidade de não ganhar nada para quem te aversão ao risco é um fator relevante na tomada de decisão. Vamos à outra escolha: C ou D?

C: perder R$ 500
D: perder 1.000 com 50% de probabilidade

O que você escolheu? D?
D é a escolha da maioria sempre. Observe que os problemas são semelhantes, mas quem escolhe A e depois escolhe D está, a princípio, se contradizendo. É aqui que a matemática e a estatística começam a adquirir uma fórmula mais complicada. Entram em jogo fatores difíceis de medir e incluir em nosso modelo de decisão, como: autoconfiança. otimismo, conservadorismo ou agressividade, crenças, experiências e preferências. Isso explica por que nos sentimos muito mais tristes quando perdemos do que felizes quando ganhamos. Para a maioria das pessoas, o prejuízo tem um peso duas vezes maior do que o lucro"





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